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GESTÃO DE PROJETOS NA CONSTRUÇÃO – EaD
- INSCRIÇÃO: 08/01/2024 À 04/08/2024
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- CARGA HORÁRIA: 360h
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- PERÍODO: Aulas quinzenais
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- CICLO: 1º semestre de 2024
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- INÍCIO DO CURSO: 10/08/2024
- Apresentação
- Notícias
- Disciplinas
- Corpo Docente
- Processo Seletivo
- Localização
- Alumni
Apresentação
Invista em você, venha fazer parte desta rede de conhecimento.
Engenheiros e arquitetos que passam pela graduação envolvendo-se com matérias mais genéricas, agora podem aprofundar seu conhecimento com esta pós-graduação.
Com o curso de Gestão de Projetos na Construção você terá contato com disciplinas modernas, workshops, metodologias e estudos de caso, para ampliar seu leque de possibilidades. Todo o conteúdo é voltado para as novas tendências na construção civil e adota um modelo de ensino-aprendizagem que privilegia a integração institucional e de mercado, envolvendo professores de diversas áreas e a participação de profissionais convidados, além da realização de seminários de apresentação de resultados e debates ao longo de todo o programa.
Curso oferecido continuamente desde 2013.
A partir de 2022, turmas somente no formato online, em blocos quinzenais de 12h (às sextas-feiras das 18h45 às 22h45 e aos sábados das 8h30 às 17h30).
Haverá aula presencial a cada semestre, em um sábado previamente agendado.
Extras - Conteúdos complementares
Vídeos
Dia 25 de maio de 2023 realizamos mais uma formatura do Poli Integra, as turmas de Gestão de Projetos na Construção receberam o certificado e comemoraram com coquetel servido no Auditório Prof. Francisco Romeu Landi. Parabéns a todos (as) os (as) alunos, corpo docente e coordenação.
Grade de Disciplinas
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DRA. FLÁVIA RODRIGUES DE SOUZA & M. ENGA. MARIANA WYSE ABAURRE CAVALHEIRO
Justificativa
Considerando que o Projeto (Design) é parte significativa e estratégica no ciclo de vida dos empreendimentos (Project) de construção civil, torna-se fundamental que os gestores compreendam a sua complexidade e interfaces entre o Design e o Project, de forma a melhor planejar e controlar o empreendimento em todo o seu ciclo de vida.
Nesse contexto, o Design Manager, em conjunto com o Project Manager, deve ser capaz de, por meio de boas práticas de gestão, traduzir os objetivos estratégicos, premissas e restrições do empreendimento nas alternativas para tomadas de decisão, selecionar a alternativa que demanda o mínimo de recursos, e traduzir as opções de projeto em níveis de desempenho esperados para o produto final.
Objetivos da Disciplina
– Inserir o Design Management no contexto do Project Management;
– Discutir as interfaces e diferenças entre o Project Management e o Design Management;
– Discutir a aplicação de boas práticas para o Project Management no contexto dos empreendimentos de Construção Civil;
– Por meio de estudos de caso, mostrar e discutir a aplicação de metodologias voltadas ao Design Management.
Estratégias de Ensino-Aprendizagem
Estudo de caso, Palestra técnica, Pesquisa, Orientação individual/ grupo, Seminário, Trabalho em Grupo, Dinâmica de Grupo, Leitura e interpretação de textos, Aula expositiva dialogada, Argüição Oral.
Bibliografia
Um guia do Conjunto de Conhecimentos em gerenciamento de Projetos (Guia PMBOK 2004). Project Management Institute, 2004.
A guide to the Project Management Body of Knowledge – PMBOK Guide (Fourth Edition). Project Management Institute, 2008.WALKER, P.A., KAMARA, J.M. The capture and reuse of design cost information in architecture. CIB WORLD BUILDING CONGRESS PROCEEDINGS, Cape Town, South Africa,2007, pp 1037-1048.
MEREDITH, J.R., MANTEL JR., S.J. Administração de Projetos. Uma abordagem Gerencial. 4 ?Edição. Rio de Janeiro. LTC – Livros Técnicos e Científicos Editora S.A., 2003. 425p.
MELHADO, S.B. et al. Coordenação de Projetos de Edificações. 1°Edição. São Paulo. Editora O Nome da Rosa, 2005.
MELHADO, S.B. Gestão, cooperação e integração para um novo modelo voltado à qualidade do processo de projeto na construção de edifícios. 2001. Tese (Livre – Docência) – Escola Politécnica da Universidade de São Paulo. São Paulo, 2001. 235p.
MAXIMIANO, A.C A.. Administração de Projetos. 2 ?Edição. São Paulo. Editora Atlas, 2002.196p.
MANUAIS DE ESCOPO DE PROJETO. Manual de Escopo para Coordenação de Projetos, Versão 1.1. . Disponível em: http://www.manuaisdeescopo.com.br. Acesso em 20, Out.2007. KERZNER, H.. Gestão de Projetos: as melhores práticas. 2 ?Edição. Porto Alegre: Editora Bookman, 2006. 821p.
HEINECK, L.F.M. Segmentação dos projetos de edificações para o seu planejamento, coordenação e controle. ANAIS DO XI ENCONTRO NACIONAL DE TECNOLOGIAS DO AMBIENTE CONSTRUÍDO. A CONSTRUÇÃO DO FUTURO, 2006, Florianópolis, SC. 10 p.
EMMITT, S., OTTER, A. Managing design with the effective use of communication media: the relationship between design dialogues and design team meetings. CIB WORLD BUILDING CONGRESS PROCEEDINGS, 2007, Cape Town, South Africa, 2007. pp 1072-1079.
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DR. EDUARDO TOLEDO SANTOS
Justificativa
Estudos indicam que a Construção Civil é um dos ramos menos eficientes da indústria e também um dos que menos adotam a Tecnologia da Informação em seus processos. Recentemente, a Modelagem da Informação da Construção (BIM – Building Information Modeling) tem ganho destaque como capaz de recuperar o enorme atraso na adoção de TI na área da Arquitetura, Engenharia e Construção, melhorando a qualidade do projeto, o planejamento e a segurança e, ao mesmo tempo, reduzindo retrabalhos e riscos do empreendimento.
O processo BIM é capaz de apoiar desde as concepções iniciais do empreendimento até a operação e manutenção do edifício/infraestrutura, encontrando aplicações em todo o ciclo de vida da construção. O uso adequado do BIM pressupõe mudanças importantes na organização do processo de projeto. Assim, a formação adequada de recursos humanos com a compreensão dos conceitos fundamentais desta metodologia é essencial não só para sua adoção pelo mercado, bem como para os desenvolvimentos que serão necessários para sua adaptação às peculiaridades da Construção nacional.
Objetivos da Disciplina
– Esta disciplina objetiva apresentar e discutir conceitos e habilidades ligados à Modelagem da Informação da Construção (BIM – Building Information Modeling), especialmente voltados aos profissionais de coordenação de projetos.
– A disciplina pretende, além de oferecer a conceituação pertinente, também dar subsídios iniciais para a atuação como Gerente BIM em empreendimentos.
Estratégias de Ensino Aprendizagem
Palestra técnica, Exercícios práticos com aplicativos, Pesquisa, Trabalho em Grupo, Leitura e interpretação de textos, Aula expositiva dialogada.
Bibliografia
KYMMELL, W. Building Information Modeling. New York: McGraw-Hill (McGraw-Hill Construction Series), 2008. 270p.
EASTMAN, C.; TEICHOLZ, P.; SACKS, R.; LISTON, K. BIM Handbook: A Guide to Building Information Modeling for Owners, Managers, Designers, Engineers and Contractors. Hoboken: John Wiley & Sons, 2.ed. , 2011. 626p.
ELVIN, G. Integrated Practice in Architecture: Mastering Design-Build, Fast-Track, and Building Information Modeling. Hoboken: John Wiley & Sons, 2007. 255p
JERNIGAN, F. BIG BIM little bim. Salisbury: 4Site Press, 2007. 302p.
EASTMAN, C. M. Building Product Models: Computer Environments Supporting Design and Construction. Boca Raton: CRC Press, 1999. 411p.
HARDIN, B. BIM and Construction Management: Proven Tools, Methods, and Workflows. Hoboken: John Wiley & Sons, 2009
SMITH, D. K.; TARDIF, M. Building Information Modeling: A Strategic Implementation Guide for Architects, Engineers, Constructors, and Real Estate Asset Managers. Hoboken: John Wiley & Sons, 2009
Artigos dos seguintes periódicos
Automation in Construction;
Journal of Information Technology in Construction (ITCon);
Computer Aided Civil and Infrastructure Engineering Journal;
Journal of Computing in Civil Engineering (ASCE );
Advanced Engineering Informatics;
Advances in Engineering Software;
Journal of Construction Engineering and Management;
Journal of Management in Engineering;
Construction Innovation: Information, Process, Management;
International Journal of Architectural Computing. Artigos dos congressos:
CIB-W78: Conference on Information Technology in Construction;
CIB-W102: Conference on Information and Knowledge Management in Construction;
TIC: Encontro de Tecnologia da Informação e Comunicação na Construção Civil;
ICCCBE: International Conference on Computing in Civil and Building Engineering.
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DRA. SHEILA WALBE ORNSTEIN & DRA. ROSÁRIA ONO
Justificativa
A APO é um conjunto de métodos e técnicas o qual, a partir de pesquisas aplicadas, procura fornecer insumos para a realimentação do processo de projeto, definindo-se diretrizes para novos projetos semelhantes. Em sua aplicação, a APO dá ênfase ao ponto de vista dos usuários finais dos ambientes construídos e procura desenvolver, a partir de avaliações de desempenho de ambientes em uso, o espírito crítico sobre projetos.
Desta forma, a disciplina colabora na definição de programas de manutenção de curto e médio prazo em edificações, assim como na revisão e formulação de diretrizes/normas para novos projetos. Além disto, a APO procura aprimorar a visão interdisciplinar na arquitetura e no urbanismo, sobretudo no que se refere aos métodos e técnicas de pesquisa, uma vez que tem estreita interface com outras áreas do conhecimento tais como, a engenharia civil e a psicologia ambiental.
Objetivos da Disciplina
– A Avaliação Pós-Ocupação (APO) vem sendo aplicada sistematicamente nos países desenvolvidos, a exemplo dos EUA, França, Grã-Bretanha, Japão, além de outros como a Nova Zelândia, e se baseia no princípio básico de que edificações e espaços livres postos em uso, qualquer que seja a função, devem estar em permanente avaliação, quer do ponto de vista de seu desempenho (construtivo e espacial), quer do ponto de vista de seus usuários. O objetivo desta avaliação é obter subsídios para corrigir, sistematicamente, as falhas de projeto e aferir eventuais acertos, bem como, a partir da realimentação do processo de projeto, definir diretrizes para novos projetos semelhantes.
– O objetivo da disciplina é a apresentação e discussão sobre aplicação de métodos e técnicas de APO, no contexto da gestão da qualidade do processo de projeto. Além disso, pretende-se discutir a utilização dos dados de APO realizadas para melhoria do Desempenho de Edificações e sua forma de inserção no processo de projeto.
Estratégias de Ensino-Aprendizagem
Estudo de caso, Palestra técnica, Visita técnica, Pesquisa, Orientação individual/ grupo, Seminário, Trabalho em Grupo, Dinâmica de Grupo, Leitura e interpretação de textos, Aula expositiva dialogada, Argüição Oral.
Bibliografia
AIA – THE AMERICAN INSTITUTE OF ARCHITECTS. Security Planning and Design: a guide for architects and building design professionals. New Jersey: John Wiley & Sons, 2003.
FABRICIO, M.M.; ORNSTEIN, S.W. (org.). Qualidade no Projeto de Edifícios. São Carlos: RIMA, 2010.
FEDERAL FACILITIES COUNCIL. Learning from Our Buildings – a state of the practice summary of post-occupancy evaluation. Washington, DC: National Academy Press, 2001 (Federal Facilities Council Technical Report n.º 145). http://www.nap.edu/catalog.php?record_id=10288
ORNSTEIN, S. W.; FORMOSO, C. T. (editores). Ambiente Construído V.9/ N.2/ 2009. Revista on-line da ANTAC – Associação Nacional de Tecnologia do Ambiente Construído. Edição especial sobre desempenho no ambiente construído. http://www.antac.org./br ambienteconstruido/ [ Edição especial sobre Qualidade do Projeto].
ORNSTEIN, S. W.; ONO, R. Post-Occupancy Evaluation and Design Quality in Brazil: concepts, approaches and an example of application. V.6. Architectural Engineering and Design Management, 2010. pp.48-67. www.earthscan.co.uk/journals/aedm
PINHEIRO, J. de Q.; GÜNTHER, H. (organizadores). Métodos de pesquisa nos estudos pessoa-ambiente. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2008.
PRADO, A.R.A.; LOPES, M.E.; ORNSTEIN, S.W. (organizadoras). Desenho Universal: Caminhos da Acessibilidade no Brasil. São Paulo: Annablume, 2010.
ROMÉRO, M. de A.; ORNSTEIN, S. W. (coordenadores/ editores). Avaliação Pós-Ocupação. Métodos e Técnicas Aplicados à Habitação Social. São Paulo: Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo. Associação Nacional de Tecnologia do Ambiente Construído; Financiadora de Estudos e Projetos, 2003. http://habitare.infohab.org.br/projetos/publicacoes, asp
SILVA, V.P.; VARGAS, M.R., ONO, R. Prevenção contra Incêndio no Projeto de Arquitetura, Rio de Janeiro: IABr/CBCA, 2010. VOORDT, D.J.M. Van Der; WEGEN, H.B.R. Van. Architecture in use – an introduction to the programming, design and evaluation of buildings. Elsevier, 2005.
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DRA. LUCIANA ALVES DE OLIVEIRA
Justificativa
Os conceitos de desempenho técnico, vida útil, racionalização construtiva, durabilidade, custo global e manutenibilidade se fazem presente atualmente na construção civil; a demanda por edificações mais duráveis com facilidade de executar manutenção é crescente.
Além disso, diversas tecnologias construtivas vêm sendo inseridas no cenário da construção, a maior parte delas não tem normas técnicas nacionais que balizem o desenvolvimento dos seus projetos, o controle de execução e o desenvolvimento de planos de manutenção e/ou de re-utilização do edifício; por isso a importância da discussão dos aspectos que devem ser levados em consideração na atividade de seleção tecnológica, a qual deve ocorrer nas etapas iniciais do processo de projeto.
Objetivos da Disciplina
– Discutir conceitos básicos de racionalização construtiva, construtibilidade, desempenho técnico, desempenho ambiental, durabilidade, manutenibilidade, vida útil e custo global, inseridos no contexto do processo de projeto; discutir a atividade de seleção tecnológica também neste contexto.
– Por meio de exemplos práticos (estudos de caso), discutir requisitos e critérios de desempenho técnico utilizando como base o conjunto de normas brasileiras NBR 15.575 e também de outras normas estrangeiras;
– Por meio de exemplos práticos (estudos de caso), discutir o impacto da adoção de tecnologias construtivas no processo de produção do edifício quanto à compatibilidade das soluções, racionalização construtiva, planejamento da execução, produtividade e industrialização;
– Por meio de exemplos práticos (estudos de caso), discutir não-conformidades na execução de obras e manifestações patológicas nos edifícios, provenientes de falhas ocorridas durante o processo de projeto.
Estratégias de Ensino-Aprendizagem
Aula expositiva (partes conceituais), Apresentação de Estudos de caso, Discussão de casos, Leitura e interpretação de textos/artigos, Apresentação de Seminário em grupo ou individual.
Bibliografia
ASIF, M.; MUNEER, T.; KELLEY, R. Life cycle assessment: a case study of a dwelling home in Scotland. Building and Environment, v. 42, n. 3, p.1391-1394, 2005.
DAVIES, H.; WYATT, D. Appropriate use of the ISO 15.686-1 factor method for durability and service life prediction. In: 10 DBMC International Conference on Durability of Building Materials and Componentes. Proceedings. Lyon (France), 17-20 April, 2005.
ELSTEIN A. S, SCHWARZ A. Clinical problem solving and diagnostic decision making: selective review of the cognitive literature. BMJ Vol. 324, pp. 729-32.
FRANCO, L.S. Aplicação de diretrizes de racionalização construtiva para a evolução tecnológica dos processos construtivos em alvenaria estrutural não armada. São Paulo, 1992. 319p. Tese (Doutorado) – Escola Politécnica, Universidade de São Paulo, São Paulo, 1992
INTERNATIONAL ORGANIZATION FOR STANDARDIZATION – ISO 15.686-1. Building and constructed assets Service life planning. Part 1: General principles and framework, Geneva, 2011.
MARK. S. S. Performance Building — Transforming Construction from an Industrial to a Performance Era. In: Technology Innovation Program- NATIONAL INSTITUTE OF STANDARDS AND MEASURES. Nov, 2009. .Disponível em: http://www.nist.gov/tip/wp/pswp/upload/222_performance_building_transforming_construction.pdf
OLIVEIRA, L. A.; MITIDIERI Filho, C.V. Estanqueidade de fachadas à água de chuva. Téchne. Revista de Tecnologia da Construção, v. 106, p. 48-53, 2006.
OLIVEIRA, L.A. Metodologia para desenvolvimento de projeto de fachadas leves. 2009, 267p. São Paulo. Tese (Doutorado) – Escola Politécnica, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2009.
OLIVEIRA, L. A.; MELHADO, S.B. Projeto de fachadas leves Especificações de Desempenho. Pós. Revista do Programa de Pós Graduação em Arquitetura e Urbanismo da FAU/USP. v. 16, p. 272-291, 2009.
OLIVEIRA, L. A. ; SOUZA, J. S.; MITIDIERI Filho, C.V. O desenvolvimento de projetos de edifícios habitacionais considerando a norma brasileira de desempenho. In: Encontro Nacional de Tecnologia do Meio Ambiente -XIII ENTAC, 2010, Canela-RS. XIII ENTAC. Canela, 2010.
SOUZA, J. S. Metodologia de Análise e Seleção de Inovações Tecnológicas na Construção de Edifícios: Aplicação para a vedação vertical de gesso acartonado. 2003. 205p. Tese (Doutorado) – Escola Politécnica, Universidade de São Paulo, São Paulo: 2003.
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ENG. ROBERTO TADEU PEREIRA MINGRONI & ARQ. THALITA RINCON MARTINS TAYLOR
Justificativa
Os profissionais que atuam em projetos de edificações frequentemente se deparam com situações onde o bom e fluido relacionamento com todas as partes interessadas é imprescindível. Estas alianças são construídas sobre confiança, afinidade, reconhecimento e credibilidade. Tais conceitos estão fundamentados em valores pessoais e profissionais, liderança, percepção e equipe.
Objetivo da Disciplina
– Promover aos alunos o conhecimento dos principais conceitos de liderança, atuação em equipe e comunicação, capacitando-os nas técnicas de comunicação interpessoal, mapeamento e análise das partes interessadas no projeto, desenvolvimento de estratégias para gerenciamento das comunicações e de pessoas nos ambientes de projetos e competências, papéis e responsabilidades em uma equipe de projeto.
– Proporcionar aos alunos uma visão ampla e significativa das potencialidades da boa aplicação das habilidades de liderança e comunicação.
Estratégias de Ensino Aprendizagem
Aula expositiva dialogada para introdução dos principais conceitos permeada de dinâmicas em grupo que trabalharão a percepção dos alunos. Aliada a isto, a leitura e interpretação de textos será aplicada para aflorar o perfil questionador dos alunos que pesquisarão e debaterão alguns estudos de caso, resultando em trabalhos desenvolvidos em grupo para conclusão do assunto.
Bibliografia
ANTUNES, C. A inteligência emocional na construção do novo eu. Petrópolis: Vozes, 2005.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. ABNT NBR ISO 21500:2012. São Paulo: ABNT, 2012.
BADIRU, A. B. (1952) Triple C Model of Project Management: Communication, Cooperation and Coordination.
BOURNE, L. Stakeholders Relationship Management: a Maturity Model for Organizational Implementation. Londres: Gower, 2009.
BOUTILLIER, R. A Stakeholder Approach to Issues Management. Nova York: Business Expert, 2012.
BOWDITCH, J. L.; BUONO, A. F. Elementos de comportamento organizacional. São Paulo: Pioneira, 1992.
CAMERON et al, 2011. Goals for space exploration based on stakeholder value network considerations. June 2011 Acta Astronautica 68(11-12):2088-2097 DOI:10.1016/j.actaastro.2010.11.003
CARROL, A. B.; BUCCHOLTZ, A. K. Business & Society: Ethics, Sustainability and Stakeholder Management. Mason: Sout-Western/Cengace Learning, 2012.
CHAVES, Lúcio Edi et al. Gerenciamento das Comunicações em Projetos. 3 ed. Rio de Janeiro. Editora FGV, 2014.
CLELAND, D.; IRELAND, L. Gerência de Projetos. Rio de Janeiro: Reichmann & Affonso Editores, 2002.
DAWSON, Rodney J. Communication strategies for major public works projects: the Los Angeles metro rail program under siege. North Carolina: Project Management Casebook, PMI, 1997.
DEMARCO, T.; LISTER, T. Peopleware: Productive Projects and Teams, 2. ed. Nova York: Dorset House, 1999.
DOW, WILLIAM; TAYLOR, BRUCE, Project Management Communications Bible, 2008,
DUNHAM, L.; FREEMAN, R. E.; LIEDTKA, J. The Soft Underbelly of Stakeholder Theory: the Role of Community. Charlottesville: Darden Business School, 2001.
FLETCHER et al, 2003. MGSM WP 2003-13: Mapping stakeholder perceptions for a third sector organization. Macquarie Graduate School of Management.
FREEMAN, R. E. ; MC VEA, J. A Stakeholder Approach to Strategic Management. Oxford: [s.n.], 2001.
FREEMAN, R. E. et al. Stakeholder Theory: the State of the Art. Cambridge: Cambridge University Press, 2010.
GARDNER, H. Inteligências Múltiplas: a teoria na prática. Porto Alegre: Artes Médicas, 1995.
GOLEMAN, D. Inteligência emocional: a teoria revolucionária que redefine o que é ser inteligente. Rio de Janeiro: Objetiva, 2001.
GONÇALVES, José Abranches. Gerenciamento das Comunicações em Projetos. 1 ed. Rio de Janeiro. Elsevier, 2014.
GONÇALVES, Vicente; CAMPOS, Carla. HCMBOK – O Fator Humano na Liderança de Projetos (3a. edição). Editora Brasport, 2016.
HELLER, Robert. Como se comunicar bem. São Paulo: Publifolha, 1999.
HURTADO, Maristela Vieira da Silva. Gerenciamento das Partes Interessadas em projetos. 1 ed. Rio de Janeiro. Elsevier, 2014.
INTERNATIONAL ORGANIZATION FOR STANDARDIZATION (ISO). ISO 21500:2012: Guidance on Project Management. Genebra: ISO, 2012.
KERZNER, Harold. In Search of Excellence in Project Management, Hoboken, NJ: Wiley, 1998
KERZNER, Harold. Project Management: a System Approach to Planning, Scheduling and Controlling. 10. ed. Hoboken: John Wiley & Sons, 2009.
KOTLER, P. Administração de marketing: análise, planejamento, implementação e controle. 5 ed. São Paulo: Atlas, 1998.
MACHLUP, T. The production and distribution of knowledge, Princeton, NJ, Princeton University Press, 1962.
MARTINO, LUÍS M. S., 2012. Teoria da Comunicação: Ideias, conceitos e métodos (3ª Edição). Petrópolis, RJ: Vozes.
MATOS, Gustavo. Comunicação sem complicação – como simplificar a prática da comunicação nas empresas. Rio de Janeiro: Campus, 2004.
MAYER, J.; SALOVEY, P. Emotional Intelligence: Imagination, Cognition nd Personality. Nova York: Basic Books, 1990.
MEHRABIAN, A. (1972). Non verbal Communication. Aldine-Atherton.
MEHRABIAN, A. (1981). Silent Messages: Implicit Communication of Emotions and Attitudes. Wadsworth.
MEHRABIAN, A. Communication without words. Psychology Today, v. 2, n. 4, p. 53-56, 1968.
MENDELOW, A., 1991. Stakeholder mapping. In: Proceedings of the 2nd International Conference on In- formation Systems. Cambridge.
MENDES, Eunice; JUNQUEIRA, L. A. C. Comunicação sem medo. São Paulo: Gente, 1999.
MITCHELL R. K., Agle B. R., Wood D. J. 1997 Toward a Theory of Stakeholder Identification and Salience: Defining the Principle of Who and What Really Counts. Academy of Management Review 22, 853–886
MURRAY-WEBSTER et al, 2006. Making Sense of Stakeholder Mapping: Published in PM World Today – November 2006 (Vol. VIII, Issue 11) “Connecting the World of Project Management”.
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PHILIPS, R. Stakeholder Theory and Organizational Ethics. São Francisco: BK, 1968.
PINK, D. Motivação 3.0: os novos fatores motivacionais que buscam tanto a realização pessoal quanto profissional. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010.
PINTO, Jeffrey K. Succesfull information system implementation: the human side. Upper Darby, PA: PMI, 1994.
PMI (PROJECT MANAGEMENT INSTITUTE). Um guia do conjunto de conhecimentos em gerenciamento de projetos – Guia PMBOK®. 6ed. Project Management Institute, 2017.
RABECHINI, JR., R. O gerente de projetos na empresa. São Paulo: Atlas, 2005.
SAVAGE, G.T.; Nix, T.W.; Whitehead, C.J.; Blair, J.D. (1991). “Strategies for Assessing and Managing Organizational Stakeholders”. The Executive. 5 (2): 61–75. JSTOR 4165008.
SILVEIRA NETO, Fernando Henrique. Outra reunião? 4.ed. Rio de Janeiro: COP, 2002.
STERNBERG, E. The Stakeholder Concept: a Mistaken Doctrine. Leeds: Foundation for Business Responsabilities, 1999.
THOMAS, K. W. A verdadeira motivação: descubra os quatro elementos capazes de fortalecer o envolvimento de seus funcionários para sempre. Rio de Janeiro,: Elsevier, 2010.
THOMAS, S. R.; TUCKER, R. L.; KELLY, W. R. Critical communications variables. Journal of Construction Engineering and Management, p.58-66, Jan./Feb. 1998.
TRENTIM, M. H. Managing Stakeholders as Clients: Sponsorship, Partnership, Leadership and Citizenship. Newton Square: PMI, 2012.
TURNER, J.R.; Grude, K.V.; Thurloway, L. (1999). The Project Manager As Change Agent: Leadership, Influence and Negotiation. McGraw-Hill Book Co Ltd. ISBN 9780077077419.
VALLE, José Ângelo Santos do et al. Gerenciamento de Stakeholders em Projetos. 1 ed. Rio de Janeiro. Editora FGV, 2014.
VARGAS, Ricardo Viana. Manual Prático do Plano de Projeto. 6ª Edição. 2018.
VERMA, Vijay. The human aspects of project management – organizing projects for success. Project Management Institute, PA, 1995ª. V. 1.
WIDEMAN, R. M. A Management Framework for Project, Program and Portfolio Integration. Bloomington, IL: Trafford, 2004. -
DRA. BRENDA CHAVES COELHO LEITE & M. ENG. HUMBERTO FARINA
Justificativa
Com o acréscimo das exigências dos usuários dos edifícios nas questões de desempenhos dos serviços oferecidos (água, energia, conforto, segurança) e de gestão operacional, os sistemas prediais tornam-se a cada dia mais relevantes.
A forma como são concebidos estes sistemas somada a implementação de novas tecnologias trazem complexidade no uso do espaço e no tratamento das interfaces entre sistemas, exigindo dos construtores acuidade nas etapas de concepção e projeto.
Portanto, faz-se necessário entender com maior profundidade os propósitos dos sistemas prediais e suas relações com os outros sistemas do edifício, bem como com os usuários. Este entendimento proporcionará ao coordenador ou gestor de projetos agregar em sua qualificação a melhor condução do processo de projeto.
Objetivo da Disciplina
- Oferecer ao aluno a visão do processo de produção de projetos de sistemas prediais, suas necessidades e as principais influências no sistema edifício.
- O coordenador deverá ficar preparado para saber a influência de uma concepção de sistemas prediais em um edifício e verificar os pontos críticos ao longo do desenvolvimento de um projeto.
Estratégias de Ensino Aprendizagem
Estudo de caso, Palestra técnica, Pesquisa, Orientação individual/ grupo, Seminário, Trabalho em Grupo, Dinâmica de Grupo, Leitura e interpretação de textos, Aula expositiva dialogada, Argüição Oral.
Bibliografia
FARINA, H. Formulação de diretrizes para modelos de gestão da produção de projetos de sistemas prediais. 2002. 130 p. (Mestrado) – Escola Politécnica, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2002.
GONÇALVES, O. M.; PRADO, R.T.A.; ILHA, M.S.O.; AMORIM, S.; OLIVEIRA, L. H.; PETRUCCI, A.L.; MARTINS, G. A.; PULICI, C. Execução e manutenção de sistemas hidráulicos prediais. São Paulo: Pini, 2000.
GONÇALVES, O. M. Racionalização sistêmica: professor destaca inovações nos sistemas prediais, as tendências relacionadas ao uso racional da água e a aplicação de soluções integradas em ambientes sanitários. Construção São Paulo, v. 53, n. 2711, p. 28-29, jan. 2000.
ILHA, M.S.O. Qualidade dos sistemas hidráulicos prediais. Texto Técnico do Depto. de Eng. de Constr. Civil da EPUSP, São Paulo, 1993.
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DR. LEONARDO MANZIONE
Justificativa
Na construção de edifícios, o cumprimento dos prazos dos projetos é um problema recorrente, pois, frequentemente, os contratantes reclamam que os projetos atrasam. O processo de projeto é gerido de maneira informal, com técnicas de planejamento inadequadas e com a subutilização dos recursos da Tecnologia da Informação. A dissociação frequente entre a concepção do Projeto e a Execução da Obra é também um problema recorrente na Construção Civil e que leva a grandes problemas de falta de construtibilidade, aumento de custos e perda de valor do produto.
Objetivos da Disciplina
- Discutir os problemas que constituem as principais barreiras à melhoria da eficácia do planejamento do processo de projeto; • Por meio de abordagem conceitual, estudos de caso e aulas de laboratório de informática, discutir a aplicação de técnicas de planejamento do processo de projeto e sua integração com o planejamento da execução das obras.
- Apresentar ferramentas de gestão que integrem as interfaces entre concepção, projeto e execução de obras com uso da tecnologia BIM.
Estratégias de Ensino Aprendizagem: Estudo de caso, Aula de laboratório de informática, Pesquisa, Seminário, Trabalho em Grupo, Leitura e interpretação de textos, Aula expositiva dialogada, Prova objetiva.
Bibliografia
BALDWIN, A. N.;S. A. AUSTIN, ET AL. Modelling information flow during the conceptual and schematic stages of building design. Construction Management and Economics. 17, 2,155-167 p., 1999.
BALLARD, G.;J. HAMMOND, ET AL. Integrating design planning, scheduling, and control with Deplan. In: PROCEEDINGS DO 8TH INTERNATIONAL GROUP FOR LEAN CONSTRUCTION CONFERENCE, 2000, Brighton, England.
CODINHOTO, R. Diretrizes para o planejamento e controle integrado dos processos de projeto e produção da Construção Civil. . 2003. 162 p. Dissertação de Mestrado – Universidade Federal do Rio Grande so Sul. Porto Alegre. 2003
FABRÍCIO, M. M. Desenvolvimento de produtos e inovações produtivas em empresas de construção de edifícios. Produto & Produção. v. 10, n.. 2,121-138 p., 2009.
FORMOSO, C.;P. TZORTZOPOULOS, ET AL. Developing protocol for managing the design process in the building industry. In: PROCEEDINGS 6TH INTERNATIONAL GROUP FOR LEAN CONSTRUCTION CONFERENCE, 1998, Guaruja, Brazil.
KOSKELA, L.;P. HUOVILA;J. LEINONEN Design management in building construction: from theory to practice. Journal of Construction Research. 3, 1,1-16 p., 2002.
MANZIONE, L. Estudo de Métodos de Planejamento do Processo de Projeto de Edifícios. 2006. 250 p. Dissertação de Mestrado – Escola Politécnica, Engenharia Civil, Departamento de Construção de Edifícios, Universidade de São Paulo. São Paulo. 2006
SIMON AUSTIN, A. B., J. HAMMOND, M. MURRAY, D. ROOT, D. THOMSON, A. THORPE Design Chains: a Handbook for Integrated and Collaborative Design Loughborough, Loughborough University, 2001,
LEONARDO MANZIONE, MARIANA WYSE, LÉON BERLO, SILVIO MELHADO Desenvolvimento e aplicação de indicadores de desempenho na análise e melhoria da gestão do fluxo de informações do processo de projeto em BIM. In: TIC2011, 2011, Salvador, Bahia.
RAFAEL SACKS, I. K., WAYNE KASSIAN,TOMAS QUITT Case studies of BIM adoption for precast concrete design by mid-sized structural engineering firms. ITcon 13,p., 2008.
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DR. MARCELO DE ANDRADE ROMERO
Justificativa
A Gestão de Projetos na Construção exige um compromisso com o desempenho dos produtos finais. Particularmente, no caso das Edificações, há uma forte tendência hoje, impulsionada pela sustentabilidade ambiental, de se aferir desempenho quanto ao conforto dos ambientes, que passa a ser um requisito essencial a ser atendido pelos projetos.
Objetivos da Disciplina
– Por meio de estudos de caso, discutir a aplicação dos conceitos referentes a Conforto Ambiental em Edificações, o impacto das definições tecnológicas de Projeto no Conforto Ambiental;
– Discutir a relação entre as pesquisas desenvolvidas no Brasil e a abordagem da Norma de Desempenho;
– Discutir aspectos a serem levados em consideração pelo Gestor de Projetos na análise crítica de projetos quanto a conforto ambiental.
Estratégias de Ensino Aprendizagem
Estudo de caso, Palestra técnica, Pesquisa, Orientação individual/ grupo, Seminário, Trabalho em Grupo, Dinâmica de Grupo, Leitura e interpretação de textos, Aula expositiva dialogada, Argüição Oral.
Bibliografia
CORBELLA. O. – Em busca de uma arquitetura sustentável para os trópicos – Rio de Janeiro, Revan, 2003.
FROTA, Anésia B., SCHIFFER, Sueli R. (2003) – Manual de Conforto Térmico. São Paulo. Studio Nobel, 2005.
FROTA, Anésia B. (2003) – Geometria da Insolação. São Paulo. Geros, 2004.
EGAN, David – Concepts in Thermal Comfort. New Jersey, Prentice Hall, 1975.
FROTA, A. F. – Ventilação Natural de Edifícios Industriais: Modelo Paramétrico para Dimensionamento de Sistemas de Ventilação Natural por Efeito Chaminé. São Paulo, FAUUSP, 1989.
ROMÉRO, Marcelo de Andrade; ORNSTEIN, Sheila Walbe. (coordenadores/ editores). Avaliação Pós-Ocupação. Métodos e Técnicas Aplicados à Habitação Social. São Paulo: Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo. Associação Nacional de Tecnologia do Ambiente Construído; Financiadora de Estudos e Projetos, 2003. http://habitare.infohab.org.br/projetos/publicacoes, asp
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DRA. FLÁVIA RODRIGUES DE SOUZA
Justificativa
Tendo em vista a influência direta do setor da construção civil sobre o crescimento econômico do país, os programas voltados ao seu desenvolvimento têm ocupado espaço destacado nas agendas governamentais das últimas duas décadas. Como conseqüência, o mesmo tem ocorrido nas pautas de trabalho de instituições cujas atuações são atreladas ao setor, tais como Federações de Indústria de diversos estados, Sindicatos, Associações Representantes de Profissionais do Setor, Universidades, Instituições de Ensino e Aperfeiçoamento Profissional, entre outros.
Ao longo desse período, as mudanças estruturais, tecnológicas, produtivas e organizacionais ocorridas no setor têm afetado fortemente todos os agentes da cadeia produtiva da construção civil, inclusive as empresas de projeto, indicando a necessidade de disposição quanto à redefinição das formas de trabalho e relacionamentos vigentes até então.
Portanto, face às iniciativas de desenvolvimento setorial em pauta, a disciplina se justifica pela necessidade de fomentar conhecimentos sobre práticas gerenciais junto aos profissionais que atuam em empresas de projeto ou que se relacionam com essas empresas através da coordenação de projetos.
Objetivos da Disciplina
Utilizando-se de uma abordagem conceitual e dinâmica de grupo, discutir os modelos e elementos que compõem os sistemas de gestão de uma empresa de projeto. Por meio de estudo de caso, discutir a aplicação de metodologia aplicada à gestão de empresas de projeto e seu sistema de Gestão da Qualidade.
Estratégias de Ensino-Aprendizage
Estudo de caso, leitura e interpretação de textos, Aula expositiva dialogada, simulações por meio de dinâmicas e trabalhos em grupo.
Bibliografia
BERNROIDER,E.. Factors in SWOT Analysis Applied to Micro, Small-to-Medium, and Large Software Enterprises: An Austrian Study. European Management Journal, Volume 20, N° 5, pp 562-573, 2002.
BRICKLEY,J.A.,SMITH JR.,C.W., ZIMMERMAN,J.L.. Designing Organizations to Create Value.1?Edição. New York . Editora McGraw – Hill, 2003. 308p.
CARARO, F.J., WILLE, S.A.C.. O planejamento e custeio de projetos das edificações e serviços técnicos para formação de preço em escritório de projetos. ANAIS DO VI WORKSHOP BRASILEIRO DE GESTÃO DO PROCESSO DE PROJETO NA CONSTRUÇÃO DE EDIFÍCIOS, 2006. 10p.
CARDON, M. S., STEVENS C.E.. Managing human resources in small organizations: what do we know? Human Resource Management Review, N° 14, 2004. pp 294-323.
CHEN,P, PARTINGTON,D. Three conceptual levels of construction project management work. International Journal of Project Management, Volume 24,2006. pp 412-421.
CHOMA, A.A.. Terceirização do escritório de projeto e da gestão das aquisições na construção civil. ANAIS DO V WORKSHOP BRASILEIRO DE GESTÃO DO PROCESSO DE PROJETO NA CONSTRUÇÃO DE EDIFÍCIOS, 2005. 7p.
EMMITT, S. Architectural Managemenet- an evolving field. Engineering, Construction and Architectural Management, v.6,n.2, p. 188-196 .December/2001.
EMMITT,,S , OTTER,A.. Managing design with the effective use of communication media: the relationship between design dialogues and design team meetings. CIB WORLD BUILDING CONGRESS PROCEEDINGS,2007, Cape Town, South Africa,2007.pp 1072-1079.
EVGENIOU,T., CARTWRIGHT Barriers to Information Management. European Management Journal, Volume 23, N° 3, 2005. pp 293-299.
LACOMBE,F.. Recursos Humanos. Princípios e Tendências. 1?Edição. São Paulo : Editora Saraiva.,2005. 420p.
LOVELOCKI, C.H.. Services Marketing. 1?Edição. São Paulo . Englewood Cliffs : Prentice-Hall,1991. 526p.
OLIVEIRA, D. P.R. Estrutura Organizacional. Uma abordagem para resultados e competitividade.1?Edição. São Paulo. Editora Atlas,2006. 322p.
OLIVEIRA,O.J.. Modelo de Gestão para pequenas empresas de projeto de edifícios. 2005-. Tese (Doutorado) – Escola Politécnica da Universidade de São Paulo . São Paulo. 256p.
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DR. VALDIR PIGNATTA E SILVA, DR. RICARDO LEOPOLDO E SILVA FRANÇA & M. ENG. JAIRO FRUCHTENGARTEN
Justificativa
A área de engenharia de estruturas em situação de incêndio é nova no Brasil. Há dificuldades dos engenheiros seguirem a legislação em vigor. Outra dificuldade encontrada é a diferença de linguagem empregada pelo arquiteto e o responsável pela segurança contra incêndio. Isso dificulta e atrasa o trabalho de ambos. O objetivo dessas 8 horas é esclarecer aspectos relacionados à segurança contra incêndio, com enfoque nas interfaces arquitetura-estrutura, a fim de que a gestão do projeto como um todo flua mais rapidamente.
Objetivos da Disciplina
– Discutir os aspectos conceituais que fundamentam a concepção estrutural;
– Discutir o impacto da concepção estrutural quanto a: segurança estrutural, segurança contra incêndio, custos, interfaces com a concepção arquitetônica, interfaces com demais sistemas de edificações;
– Discutir os aspectos a serem levados em consideração pelo coordenador de projetos na análise das estruturas propostas em seus projetos.
Estratégias de Ensino-Aprendizagem
Aula expositiva dialogada. Estudo de casos.
Bibliografia
SILVA, Edson Lubas da, SILVA, V. Pignatta. Dimensionamento de perfis formados a frio conforme NBR 14762 e NBR 6355. Rio de Janeiro : Centro Brasileiro da Construção em Aço, 2008, v.1.
SILVA, Valdir Pignatta.: “Estruturas de aço em situação de incêndio”. Tese de Doutorado. Escola Politécnica (PEF/EPUSP), 1997. SILVA, Valdir Pignatta;
PANNONI, Fabio Domingos. Estruturas de aço para edifícios. Aspectos tecnológicos e de concepção. 1. ed. São Paulo: Edgard Blucher, 2010. v. 1. 295 p.
VARGAS, M. R.; SILVA, V. P. “Resistência ao fogo das estruturas de aço” (“Steel structures fire resistance”). Manual da construção em aço. CBCA – Centro Brasileiro da Construção em Aço. Rio de Janeiro. 2003. (tiragem: 5000 exemplares) . Reedição 2005 (tiragem 3000 exemplares).
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DRA. ANA LÚCIA ROCHA DE SOUZA MELHADO
Justificativa
O ciclo do atual crescimento econômico do país tem induzido o aumento da atividade no setor da Construção, criando um cenário favorável para a realização de projetos e empreendimentos cada vez maiores e mais complexos. Porém, após um período prolongado de escassez de investimentos, o setor encontra-se despreparado tecnológica e gerencialmente para essa nova realidade, em que a gestão será considerada fator-chave para a obtenção de resultados quanto a qualidade, prazos e custos.
As demandas contemporâneas que advêm da introdução de requisitos de Desempenho, de Sustentabilidade Ambiental, ou mesmo da aplicação de novas soluções de Tecnologia da Informação e da Comunicação, acentuam as dificuldades descritas.
A fragmentação e diversidade dos agentes envolvidos, associadas a esse contexto de novas demandas, exigem métodos de gestão de projetos de alta eficácia. Dentro de um modelo de Projeto Simultâneo, em que todos os agentes interagem e suas diversas interfaces são tratadas desde as fases iniciais, o Planejamento do Processo de Projeto, assim como a Preparação da Execução de Obras, são vitais para a organização do fluxo de trabalho nos processos de projeto e em suas relações como os demais processos do empreendimento de construção.
Objetivos da Disciplina
A disciplina tem por objetivos preparar os alunos para a gestão do processo de projeto, levando em conta: a introdução de alterações sistêmicas na gestão do processo de projeto, dentro do ambiente setorial competitivo, em empresas promotoras/incorporadoras, empresas construtoras e empresas projetistas; as novas demandas de desempenho e de tecnologia que afetam o processo de projeto; as aplicações dos conceitos de planejamento do processo de projeto, de projeto simultâneo e de preparação da execução de obras.
Estratégias de Ensino-Aprendizagem
Estudo de caso, Palestra técnica, Pesquisa, Orientação individual/ grupo, Seminário, Trabalho em Grupo, Dinâmica de Grupo, Leitura e interpretação de textos, Aula expositiva dialogada, Argüição Oral.
Bibliografia
AQUINO, J.P.R. Análise do desenvolvimento e da utilização de projetos para produção de vedações verticais na construção civil. São Paulo, 2004. Dissertação (Mestrado) – Escola Politécnica, Universidade de São Paulo.
FABRICIO, M.M. Projeto simultâneo na construção de edifícios. São Paulo: 2002. Tese (Doutorado) – Escola Politécnica, Universidade de São Paulo.
FONTENELLE, E.C. Estudos de caso sobre a gestão do projeto em empresas de incorporação e construção. São Paulo: 2002. 369p. Dissertação (Mestrado) – Escola Politécnica, Universidade de São Paulo.
MACIEL, L.L. O projeto e a tecnologia construtiva na produção dos revestimentos de argamassa de fachada. São Paulo: 1997. 372p. Dissertação (Mestrado) – Escola Politécnica, Universidade de São Paulo.
MANZIONE, L. Estudo de métodos de planejamento do processo de projeto de edifícios. São Paulo, 2006. Dissertação (Mestrado) – Escola Politécnica, Universidade de São Paulo.
MELHADO, S.B. Qualidade do projeto na construção de edifícios: aplicação ao caso das empresas de incorporação e construção. São Paulo: 1994. 294p. Tese (Doutorado) – Escola Politécnica, Universidade de São Paulo.
MELHADO, S.B. (Coord.) et al. Coordenação de projetos de edificações. São Paulo: O Nome da Rosa, 2005.
OLIVEIRA, O.J. Modelo de gestão para pequenas empresas de projeto de edifícios. São Paulo: 2005. Tese (Doutorado) – Escola Politécnica, Universidade de São Paulo.
SOUZA, A.L.R.; MELHADO, S.B. Projeto e execução de lajes racionalizadas de concreto armado. São Paulo: O Nome da Rosa Editora, 2002. 116 p.
SOUZA, A.L.R.; MELHADO, S.B. Preparação da execução de obras – PEO. São Paulo: O Nome da Rosa Editora, 2003. 144 p.
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ENG. ROBERTO TADEU PEREIRA MINGRONI
Justificativa
O Curso se utilizará de workshops periódicos para debate de temas atuais relacionados à temática da Gestão de Projetos na Construção. Nas ocasiões de realização dos workshops, os alunos terão ainda espaço para expor os seus trabalhos individuais, para crítica e evolução das propostas.
Objetivos da Disciplina
– Possibilitar aos participantes do curso a apresentação dos trabalhos desenvolvidos, bem como a discussão e troca de informações com profissionais do setor da Construção Civil por meio de seminários e mesas redondas;
– Capacitar os alunos na utilização de recursos para apresentação em público.
Estratégias de Ensino-Aprendizagem
Preparação e apresentação de trabalhos para integração e debate com o meio produtivo.
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DR. MARCELO DE ANDRADE ROMERO
Justificativa
A conclusão do Curso de Especialização estará baseada na apresentação de Monografia Individual. Esta disciplina torna-se necessária para orientar os alunos na condução da pesquisa relativa ao desenvolvimento do tema escolhido, bem como na sua formatação e apresentação.
Objetivos da Disciplina
– Capacitar os alunos na utilização de métodos de pesquisa científica: conceitos, métodos e técnicas de pesquisa. Etapas de uma pesquisa científica.
– Orientar a escolha de temas e a formalização de plano de pesquisa.
– Orientar no desenvolvimento da pesquisa bibliográfica.
– Orientar na elaboração de trabalhos escritos: relatórios de seminários, artigos técnicos e monografia.
Estratégias de Ensino-Aprendizagem
Palestra técnica, Pesquisa, Orientação individual/ grupo, Seminário, Dinâmica de Grupo, Leitura e interpretação de textos, Aula expositiva dialogada, Argüição Oral.
Bibliografia
EIKELAND, O. Condescending ethic and action research. Action Research, Sage Publications, London, v.4 (1), pp. 37 – 47 / 2006 .
WRIGHT, J.T.C, GIOVINAZZO, R.A.. Uma ferramenta de apoio ao estudo prospectivo. Caderno de Pesquisas em Admnistração, São Paulo, v.01,n.12,.2° Trimestre/ 2000. YIN, R. K. Estudo de caso: planejamento e métodos. 3. ed. Porto Alegre: Bookman, 2005.
MILLER, B., GREENWOOD, D., EIKELAND, O. Strategies for addressing ethical concerns in action research . Action Research, Sage Publications, London, v.4 (1), 2006. pp. 129 –131.
LAVILLE, CHRISTIAN & DIONNE, J. A. Construção do Saber. Manual de metodologia da pesquisa em ciências humanas – 1? edição / Belo Horizonte, 1999. Editora UFMG. 340p
GREENWOOD, D., MILLER, B. A re-examination of the relationship between action research and human subjects review process . Action Research, Sage Publications, London, v.4(1),2006. p. 117 –128 .
Corpo Docente
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DR. SILVIO BURRATTINO MELHADOver curriculum
Coordenador -
DRA. ROSÁRIA ONOver curriculum
Vice-coordenadora -
DRA. ANA LÚCIA ROCHA DE SOUZA MELHADOver curriculum
Professora -
DRA. BRENDA CHAVES COELHO LEITEver curriculum
Professora -
DR. EDUARDO TOLEDO SANTOSver curriculum
Professor -
DRA. FLAVIA RODRIGUES DE SOUZAver curriculum
Professora -
M. ENG. HUMBERTO FARINAver curriculum
Professor -
M. ENG. JAIRO FRUCHTENGARTENver curriculum
Professor -
DR. LEONARDO MANZIONEver curriculum
Professor -
DRA. LUCIANA ALVES DE OLIVEIRAver curriculum
Professora -
M. ENGA. MARIANA WYSE ABAURRE CAVALHEIROver curriculum
Professora -
DR. MARCELO DE ANDRADE ROMEROver curriculum
Professor -
DR. RICARDO LEOPOLDO E SILVA FRANÇAver curriculum
Professor -
ENG. ROBERTO TADEU PEREIRA MINGRONIver curriculum
Professor -
DRA. SHEILA WALBE ORNSTEINver curriculum
Professora -
ARQ. THALITA RINCON MARTINS TAYLORver curriculum
Professora -
DR. VALDIR PIGNATTA E SILVAver curriculum
Professor
Processo Seletivo
A inscrição para os cursos de pós-graduação Lato Sensu do Poli-Integra é simples.
Conheça os 5 passos
1. Preencha adequadamente os campos do formulário e confira todas as informações antes de concluir. Todos os campos são de preenchimento obrigatório. Assim podemos conhecê-lo melhor;
2) Não esqueça de enviar seu currículo. Ele é parte fundamental para a seleção. Enviar em formato PDF;
3) Pague a taxa de inscrição. Você receberá um e-mail com as instruções para pagamento;
4) Após a análise da coordenação você será convidado para o processo seletivo e uma entrevista. Fique atento;
5) É obrigatório ser graduado (a).
A Universidade de São Paulo, no artigo 11 da Resolução 7897 de dez/2019 prevê a isenção total de 10% das vagas preenchidas nos cursos. O candidato deverá ser aprovado primeiramente no processo seletivo para pleitear a isenção.
Para mais informações: fone (011) 3814-1988 ou e-mail: secretaria.poli-integra@usp.br
Localização
AV. PROF. ALMEIDA PRADO, TRAV. 2 Nº 83 (EDIFÍCIO DA ENGENHARIA CIVIL)
CIDADE UNIVERSITÁRIA – CEP: 05508-900
SÃO PAULO – SP
OBS: a entrada do prédio é pelo bolsão do estacionamento. A travessa 2 não permite entrada de automóveis.
Av. Prof. Almeida Prado, 83
Av. Prof. Almeida Prado, no 83 - Butantã, São Paulo - SP, Brasil
Espaço Alumni
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Turma 2016